Prólogo

A vida de pessoas ricas e bem sucedidas socialmente é bem tranqüila, certo? Não para os jovens ricos do Morumbi, que acabaram se entregando as suas emoções mais fortes e cruéis. Será que vida deles não era boa o suficiente? Ou era boa demais para saber o que era certo.
- Ana, olha para mim... olha droga!. Diz André irritado, a ponto de atira com sua Magnum .44 no rosto lindo e sem expressão nenhuma de Ana.
- Mas como você pode fazer isso com...
- Chega! Já estou cheio desse seu dialogo irritante! Vamos para a parte que interessa.
A suavidade com que André diz, e o olha para cima de Ana, nem percebendo seus amigos, ou serão seus inimigos?
- André solta essa arma! Por favor. Eu sei que eu não fui tão bom assim com você, mas sabe, nós nem nos conhecia direito. Eu nem sabia quem você era! Em um tom calmo Tom fala para seu recente amigo.
- Não confio em nenhum de vocês, vamos começar com Carla, a prostitutazinha, ops! Desculpa era nosso segredinho.
- André, você está me irritando. É bom você lembra que eu tenho quase um livro seu de segredinhos. Será que eu devo chamar de “Os segredinhos de Andrezinho”, ou você quer “A verdade sobre o verdadeiro romance”.
- Vocês dois parem com esta revelação de segredinho, me da até nojo os dois. Solta a arma, os dois!
Essa voz talvez vocês não saibam quem é, mas parece de uma patricinha, mimada, com uma pequena mansão, uma não, talvez duas, não sei. Talvez um dia ela me chame para uma festa em uma das mansões dela. Bem se ela sai viva daqui.
- Não sei não, será que Rogério ira recuar, como fez a sua vida toda. Viveu como um espelho do próprio pai, o senhor todo poderoso Sr. Luiz Berganmich, o dono da multinacional Paper Internacional Industry. Diz André num tom tão irônico que até poderia ganhar um Oscar de melhor ator.
- Você se acha tão esperto, mas é tão inocente. Existem varias maneiras de subornar pessoas. Seu pai foi muito difícil sabia? É fácil apunhala uma pessoa pelas costa quando a mesma está se glorificando.
Rogério tem razão, criar uma cobra às vezes é mais fácil que ser uma cobra, digo por experiência própria.
- David! Você está ainda aqui? Está tão calado. Parece que está em outro lugar.
- Infelizmente estou ainda aqui Vanessa. Bem que eu queria está na minha Limusine, com belas garotas, mas me enviaram uma carta maldita, não é André?
- Eu! Agora estão culpando a mim? Você acha que eu queria toda essa situação? Vocês foram os próprios culpados por isso tudo.
- Ai! – Gritou a elegante e chatinha Vanessa, o que será que aconteceu? O que ela viu? Vamos ver agora.
- O que foi Vanessa. Tudo bem?
- Está tudo bem Tom, não preciso de sua ajuda não. É essa casa velha, não tinha uma casa melhor não para discutir, vocês podiam escolher minha mansão lá no Guarujá, aqui ta cheio de rato, bichos. Estou quase indo embora por isso é melhor apressar logo esse discurso, tenho que tomar um banho de espuma com rosas relaxantes.
- Cala a boca Vanessa! Isso aqui é serio, nós temos que saber quem foi que fez aquilo com o garoto.
Uma expressão nada sutil da jovem, alegre e promissora, Ana Wassenberg. Mas que garoto é esse? E o que fizeram com ele? Talvez nós precisemos volta um pouco no passado para sabermos um pouco mais sobre essa incrível história, pena que não temos uma maquina do tempo para sabermos dos incríveis detalhes deixados por esses pobres ricos jovens, mas prometo que contarei tudo o que sei sobre a vida, um pouco confusa, dessas pessoas.